Japão
É impressionante a constatação de que o Japão hoje é uma grande potência mesmo após a Segunda Guerra Mundial, onde se viu arrasado. Sua reconstrução se deu a partir da formação da poupança interna e a conquista dos mercados externos e, diferentemente da Europa, quase sem utilizar os capitais norte-americanos.
Vários fatores foram decisivos para essa retomada, tais como:
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Baixo custo da mão-de-obra;
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Fragilidade do movimento sindical;
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Grande volume de poupança popular;
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Grande volume de investimento em educação;
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Economia voltada inteiramente à exportação e, conseqüentemente à captação de recursos monetários (principalmente dólar);
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Balança comercial totalmente superavitária devido à desvalorização do yene e à valorização do dólar, dessa forma os seus produtos eram baratos no exterior.
Política econômica
O conjunto de fatores acima levou os produtos japoneses à invadirem o mercado consumidor dos Estados Unidos, revertendo sua posição de exportador a investidor.
Aos poucos, as indústrias que antes eram as precursoras do desenvolvimento do Japão (siderurgia e naval) foram sendo substituídas por outras de maior penetração e comercialização, tais como: automobilística e eletrônica, a exemplo da década de 70 com a informática e a micro-eletrônica.
Aspectos geo-econômicos
O Japão apresenta concentração da população numa área de pouco mais de 500 km de extensão (Tókio-Osaka) o que além de causar centralização da economia, causa uma série de problemas urbanos.
Sendo assim, vem desenvolvendo uma política de distribuição da produção industrial por outras áreas de seu território a fim de incrementar / distribuir seu crescimento. Como parte dessa política também vem construindo pontes / túneis ligando as ilhas periféricas à parte mais industrializada localizada mais ao centro-sul (Shikoku-Honshu).
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