terça-feira, 31 de agosto de 2010


AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA


O nome vem devido ao grupo de ingleses anglo-saxões que ali chegaram e colonizaram a terra que ainda era desconhecida a hoje famosa EUA .



América do Norte é banhada ao norte pelo oceano glacial Ártico, a oeste pelo Oceano Pacífico e a leste pelo Oceano Atlântico.

Relevo

Quanto ao relevo, a América do Norte apresenta basicamente três tipos, como ocorre em grande parte de todo continente americano.

• Porção ocidental: abriga uma série de cadeias de montanhas, muitas dessas são vulcões que se encontram em atividade e, pois isso, há uma grande ocorrência de terremotos. Dentre as muitas montanhas presentes as principais são: Cadeias da Costa, Sierra Nevada e as montanhas Rochosas.

• Porção oriental: corresponde a regiões onde se encontram planaltos e montanhas de idade geológica antiga e que, devido a isso, sofreu diversos e longos processos erosivos. Os principais planaltos são: Labrador (Canadá) e Monte Apalache (Estados Unidos).

• Porção central: essa região abriga extensas áreas compostas por planícies, abrangendo também rios e lagos, as mais conhecidas são: as planícies de Lacustre (Canadá), do Mississipi (Estados Unidos) e a planície dos Grandes Lagos.

Hidrografia

A hidrografia da América do Norte é bastante diversificada, no território canadense os lagos predominam, existem pelo menos 150 mil lagos, grande parte de origem glacial.

A maior concentração de lagos da América do Norte está localizada entre as fronteiras dos Estados Unidos e do Canadá, diante disso, os maiores e mais importantes são: Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário, o primeiro possui 84 mil km2.

Quantos aos rios, no Canadá o que se destaca é o rio São Lourenço, isso por que serve como hidrovia entre os Grandes Lagos e o Oceano Atlântico. Nos Estados Unidos, o mais importante quanto à capacidade de navegação é o rio Mississipi, outros importantes são Colorado e Columbia, ambos utilizados na irrigação e na geração de energia elétrica.

Clima e vegetação da América do Norte

Devido à dimensão territorial, na América do Norte são desenvolvidos diversos tipos de composição vegetativa e climática, os principais são:

Tundra: Tipo de vegetação que desenvolve a partir do degelo, é composto por liquens, musgos, ervas e arbustos de baixa estatura, isso proveniente do clima frio com invernos longos e rigorosos.

Floresta Temperada: esse tipo de vegetação ocorre em regiões onde predomina o clima temperado, caracteriza-se por apresentar as estações do ano bem definidas com invernos frios e verões quentes, as florestas temperadas são compostas por árvores caducifólias e musgos, e presença de cedros, carvalho e pinheiro.

Estepe e Pradaria: ocorre em áreas que possuem clima semi-árido, com temperaturas elevadas e longos períodos de estiagem, devido a essa adversidade, a composição vegetativa é bastante restrita com a presença de gramíneas e ausência de árvores.

Vegetação desértica: desenvolve em regiões desérticas no sul dos Estados Unidos, na fronteira com o México, e também na região do rio Colorado. O clima é desértico, por isso é seco durante todo o ano.

Savana: ocorre em lugares onde há incidência de chuvas regulares durante o ano e temperaturas sempre abaixo de 10ºC nas estações do outono e inverno.

Vegetação de montanhas: Devido à altitude a temperatura tende a cair, assim, apresenta clima parecido com o clima frio, quanto à cobertura vegetal existem poucas formas presentes.

Ausência de vegetação: ocorre em regiões da América do Norte que possui temperaturas muito frias, ou seja, polar. Essa adversidade climática não permite o desenvolvimento de nenhuma forma de vegetação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

•músculo esquelético é o tipo de músculo que podemos ver e sentir. Quando um fisiculturista se exercita para aumentar a massa muscular, é o músculo esquelético que está sendo trabalhado. Os músculos esqueléticos ligam-se ao esqueleto e aparecem aos pares: um músculo para mover o osso em uma direção e outro para mover esse mesmo osso de volta na direção contrária. Esses músculos normalmente se contraem de forma voluntária, ou seja, você pensa em contraí-los e o seu sistema nervoso manda eles obedecerem ao seu pensamento. Eles podem fazer uma contração curta e única (espasmo) ou uma contração longa e prolongada (tetania);


•os músculos lisos são encontrados no sistema digestivo, vasos do sangue, bexiga, passagens respiratórias e no útero. O músculo liso tem a habilidade de estirar e manter a tensão por períodos longos. Ele se contrai involuntariamente, ou seja, você não precisa pensar em contraí-lo, já que seu sistema nervoso faz isso de maneira automática. Por exemplo, o seu estômago e intestinos fazem seu trabalho muscular o dia todo e, na maior parte do tempo, você nem percebe o que se passa por lá;


•o músculo cardíaco é encontrado somente no seu coração e suas características são resistência e consistência. Ele pode estirar de modo limitado, como um músculo liso e contrair com a força de um músculo esquelético. É um músculo que se estende com espasmo e se contrai involuntariamente


Os músculos são órgãos que a maioria de nós nem percebe que existe, mas que são muito importantes por duas razões específicas:

•os músculos são o "motor" que o seu corpo usa para se movimentar. Embora eles trabalhem de maneira diferente de um motor de carro ou de um motor elétrico, os músculos fazem a mesma coisa: convertem energia em movimento;
•seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo o que você consegue pensar com o seu cérebro é expressado com um movimento muscular. As únicas maneiras possíveis de expressar uma idéia são por meio dos músculos da laringe, boca e língua (palavras faladas), com os músculos dos dedos (palavras escritas ou "gestos") ou com os músculos esqueléticos (linguagem corporal, dançar, correr, construir ou lutar).

Revolução Liberal do Porto


Em 1820, Portugal se encontrava em uma situação bastante complicada. Do ponto de vista político, o país estava sob a supervisão de autoridades inglesas que lutaram contra as invasões promovidas pelos exércitos de Napoleão Bonaparte. Além disso, o rei da nação se encontrava no Rio de Janeiro, o que gerou uma expressa insatisfação para com o regime monárquico. Paralelamente, a economia se encontrava prejudicada com a abertura dos portos brasileiros e os conflitos que tomaram conta do país.

Nesse contexto, pessoas simpáticas aos preceitos ideológicos liberais, membros da burguesia, clérigos católicos e militares promoveram a organização de um movimento revolucionário. Em 24 de agosto de 1820, aproveitando-se da ausência do Lorde Protetor britânico, os portugueses iniciaram um movimento revolucionário que tomou a cidade do Porto e, em poucas semanas, atingiu Lisboa, capital do país. A partir desse levante, uma nova junta governativa tomou o controle de Portugal.

A mais importante medida tomada por esse governo provisório foi a convocação das Cortes, uma espécie de assembleia constituinte formada por representantes do povo, do clero e da nobreza. A missão fundamental das Cortes era promover o estabelecimento de uma nova carta constitucional que limitasse o poder de atuação da autoridade monárquica e atendesse os demais anseios da população portuguesa. Para que isso fosse possível, era necessário que o rei Dom João VI estivesse presente no país.

No dia 26 de abril de 1821, a Família Real voltou para Lisboa. Contudo, temendo que fosse destituído de seu cargo, D. João VI teve a astúcia de deixar seu filho D. Pedro I no Brasil, sob a condição de príncipe regente. Em sua formação, as Cortes contavam com 205 parlamentares, sendo 75 destes representantes políticos provenientes do Brasil. Nessa época, tendo atingido a condição de Reino Unido, o Brasil também integrava o território e o cenário político lusitano.

Visando garantir o alcance de transformações políticas significativas, as Cortes exigiram que D. João VI aceitasse a nova constituição mesmo antes de ser criada. Nesse sentido, a Revolução Liberal do Porto parecia significar o triunfo da ideologia liberal e a modernização do cenário político lusitano. Contudo, os mesmos liberais que defendiam tantas mudanças possuíam uma política econômica extremamente conservadora. Em linhas gerais, as Cortes desejavam que o Brasil retornasse à condição de colônia.

O conhecimento de tal intenção fez com que as elites brasileiras se articulassem em favor da manutenção das vantagens econômicas conquistadas durante o governo de D. João VI. Dessa forma, construíam uma aliança política que abria caminho à oferta do trono brasileiro para Dom Pedro I. Em resposta, as Cortes passaram a fazer uma contundente pressão política exigindo que o príncipe regente voltasse imediatamente a Portugal.

Essa tensão entre o projeto de recolonização das Cortes e os interesses econômicos das elites brasileiras teve importantes implicações históricas. Antes que Dom Pedro I voltasse a Portugal ou que uma revolta popular eclodisse no Brasil, os membros da nossa elite incitaram o regente a proclamar a independência.

Tendões e Articulações


O osso é um tecido corporal que muda constantemente e que desempenha várias funções. O esqueleto é o conjunto de todos os ossos. O sistema musculoesquelético é formado pelo esqueleto, músculos, tendões, ligamentos e outros componentes das articulações. O esqueleto dá resistência e estabilidade ao corpo e é uma estrutura de apoio para que os músculos trabalhem e criem o movimento. Os ossos também servem de escudo para proteger os órgãos internos.

Os ossos têm duas formas principais: plana (como os ossos chatos do crânio e das vértebras) e comprida (como o fémur e os ossos do braço). Contudo, a sua estrutura interna é essencialmente a mesma. A parte rígida externa é composta, na sua maioria, por proteínas como o colagénio e por uma substância denominada hidroxiapatite, constituída por cálcio e outros minerais. Esta substância armazena parte do cálcio do organismo e é, em grande medida, a responsável pela resistência dos ossos. A medula é uma substância mole e menos densa que o resto do osso. Está alojada no centro do osso e contém células especializadas na produção de células sanguíneas. Os vasos sanguíneos passam pelo interior dos ossos, enquanto os nervos os circundam.

As articulações são o ponto de união de um ou mais ossos e a sua configuração determina o grau e a direcção do possível movimento. Algumas articulações não têm movimento nos adultos, como as suturas que se encontram entre os ossos planos do crânio. Outras, contudo, permitem um certo grau de mobilidade. É o caso da articulação do ombro, uma junta articulada esférica que permite a rotação interna e externa do braço e os movimentos para a frente, para trás e para os lados. Em contrapartida, as articulações de tipo dobradiça dos cotovelos, dos dedos da mão e do pé permitem apenas dobrar (flexão) e estender (extensão).

Outros componentes das articulações servem de estabilizadores e diminuem o risco de lesões que possam resultar do uso constante. As extremidades ósseas da articulação estão cobertas por cartilagem, um tecido liso, resistente e protector que amortece e diminui a fricção. As articulações também estão providas de um revestimento (membrana sinovial) que, por sua vez, forma a cápsula articular. As células do tecido sinovial produzem um líquido lubrificante (líquido sinovial) que enche a cápsula, contribuindo para diminuir a fricção e facilitar o movimento.

Os músculos são compostos por fibras que têm a propriedade de se contrair. Os músculos esqueléticos, que são os responsáveis pela postura e pelo movimento, estão ligados aos ossos e dispostos em grupos opostos em volta das articulações. É o caso dos músculos que dobram o cotovelo (bicípete), que são equilibrados pelos músculos que os estendem (tricípete).
Os tendões são cordões resistentes de tecido conjuntivo que inserem cada extremidade do músculo ao osso. Os ligamentos são compostos de um tecido semelhante, rodeiam as articulações e unem os ossos entre si. Os ligamentos contribuem para reforçar e estabilizar as articulações, permitindo os movimentos só em certas direcções. As bolsas são cápsulas cheias de líquido que proporcionam um amortecimento adicional entre estruturas adjacentes que, de outro modo, roçariam entre si, ocasionando o desgaste, por exemplo, entre um osso e um ligamento.

Os componentes de uma articulação trabalham conjuntamente para facilitar um movimento equilibrado e que não provoque lesões. Por exemplo, quando se dobra o joelho para dar um passo, os músculos poplíteos, na parte posterior da coxa, contraem-se e encurtam-se recolhendo a parte inferior da perna e flectindo o joelho. Ao mesmo tempo, relaxam-se os músculos do quadricípete da parte anterior da coxa permitindo a flexão do joelho. A cartilagem e o líquido sinovial reduzem a fricção ao mínimo dentro da articulação do joelho. Cinco ligamentos em volta da articulação ajudam a manter os ossos devidamente alinhados. As bolsas servem de amortecedores entre estruturas como a tíbia e o tendão da rótula.

terça-feira, 17 de agosto de 2010


OSSOS

Conhecendo os ossos e o sistema esquelético

Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.

Ele é formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo).

O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como: sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões).

Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia).

Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles.

Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos.

A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras).

É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo, complexo e ricamente vascularizado.

Curiosidade: A medula óssea vermelha é a responsável pela produção de células sanguíneas, e a medula óssea amarela é responsável pelo armazenamento de triglicerídeos (gorduras).

terça-feira, 10 de agosto de 2010


A abertura dos Portos brasileiros às nações amigas (principalmente à Grã Bretanha) foi promulgada por meio de uma Carta Régia, pelo príncipe regente, D. João, em 28 de janeiro de 1808. O decreto foi assinado quatro dias após a chegada da Família Real e da Corte portuguesa a cidade de Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos. A antiga sede da Colônia foi a primeira escala da esquadra, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro (sede da Colônia).

A transferência da família Real e da Corte portuguesa para o Brasil foi motivada pelo avanço das tropas de Napoleão em direção a Lisboa, em meio a Guerra Peninsular.

Antes da abertura dos Portos, os produtos que saiam do Brasil passavam, obrigatoriamente, pela alfândega em Portugal, assim como os produtos importados a serem enviados para a Colônia. O Pacto Colonial garantia a Portugal o monopólio do comércio exterior da Colônia. Nada se comprava ou vendia na Colônia sem passar antes por Portugal.

A decisão de D. João foi festejada pela população por anos, apesar de tal decisão, na verdade, ter sido tomada por necessidade e conveniência. Com a transferência da Família Real para o Brasil, e com Portugal nas mãos de Napoleão, o comércio com os demais países precisou ser feito sem intermediários. Mesmo porque, a família Real estava falida, e sua sobrevivência dependia da venda das riquezas extraídas e produzidas em solo brasileiro.

Nesse mesmo ano, outra medida foi festejada pela população, sobretudo pelos comerciantes locais. Em 1º de abril, D. João assinou um alvará que revogava um antigo, de 1785, que proibia a instalação de manufaturas na Colônia.

Por dois anos, os Estados Unidos foram os maiores beneficiados pela abertura dos portos. No entanto, em 1810, Portugal e Grã Bretanha assinaram o Tratado de Cooperação e Amizade (oficialmente “Treaty of Cooperation and Friendship”), que continha regras de aliança e amizade, e de comércio e navegação. Com esse tratado, a Grã Bretanha passou a ser o país mais beneficiado pela abertura dos portos brasileiros, inclusive no que diz respeito às tarifas alfandegárias.

A abertura dos Portos no Brasil, assim como o Tratado de 1810, com a Grã Bretanha são um marco na história do liberalismo econômico.

Esse foi o primeiro passo para que o Brasil deixasse de ser Colônia de Portugal, o que foi oficializado em 1815, quando o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.

Industrialização é o processo socioeconômico que visa transformar uma área da sociedade inicialmente retrógrada em uma fonte de maior riqueza e lucro. Por meio da implantação de um maquinário próprio em indústrias de todos e quaisquer tipos, o qual substitui algumas funções antes exercidas pelo homem, muitas vezes produzindo mais do que esses, o processo de industrialização impulsiona uma gradual urbanização e crescimento demográfico na região em que ocorre. Suas principais características são: grande aumento na divisão de trabalho, grandes progressos em produtividade industrial e agrícola e crescimento rápido da renda per capita, da classe média e do padrão de consumo.

A partir do Século XVIII ocorreram muitas industrializações no mundo, tendo a primeira e mais marcante delas ocorrido na Inglaterra, a chamada Primeira Revolução Industrial, com o surgimento da primeira máquina a vapor. As revoluções industriais foram divididas em três momentos definidos como primeira revolução, segunda revolução e terceira revolução industrial.

A Primeira Revolução Industrial ou Primeira Revolução Tecnológica se caracterizou pela invenção da máquina à vapor e as consequentes mudanças na sociedade em virtude dessa nova tecnologia. Já a chamada segunda revolução foi marcada pela descoberta e disseminação da eletricidade e do uso intenso do petróleo como fontes de energia. Por fim, a terceira revolução industrial, conhecida também como a Revolução do Silício, se caracteriza pelo uso intensivo da informática e telemática nas relações sociais e, sobretudo, econômicas.

A industrialização favorece a violência urbana pelo rápido desenvolvimento das áres de trabalhos maquinárias, despençando-se o uso do trabalho manual (humano), por esse motivo muitos ficam desempregados e são obrigados a entrarem na onda dos crimes para se sustentarem e alimentarem sua família

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Funcionamento dos rins

Os rins recebem o sangue pela artéria renal, então processam e retornam esse sangue para o corpo através da veia renal e removem os resíduos e outra substâncias indesejáveis na urina. A urina flui dos rins pelos ureteres até a bexiga. Na bexiga, a urina é armazenada até ser excretada do corpo pela uretra.

Os rins sao divididos pelas seguintes partes:
•cápsula renal - uma fina membrana externa que ajuda a proteger o rim
•córtex - região externa, de cor mais clara
•medula - região interna, mais escura, de cor marrom-avermelhada
•pélvis renal - uma cavidade lisa, em forma de funil, que coleta a urina para dentro dos ureteres
O néfron é a unidade básica do rim. É um tubo longo e fino fechado em uma ponta, tem duas regiões entrelaçadas e interespaçadas com uma longa alça em forma de forquilha, terminando em uma porção longa e reta, e é cercado de capilares.

As partes do néfron são as seguintes:

•cápsula de Bowman - ponta fechada no início do néfron. Localizada no córtex
•túbulo contorcido proximal ou túbulo proximal - primeira região entrelaçada após a cápsula de Bowman. Localizada no córtex
•alça de Henle - alça longa em forma de forquilha, após o túbulo proximal. Vai do córtex até a medula e de volta à medula
•túbulo contorcido distal ou túbulo distal - segunda região entrelaçada do néfron após a alça de Henle. Também localizada no córtex
•duto coletor - porção longa e lisa após o túbulo distal, é a ponta aberta do néfron que começa no córtex e atravessa a medula.

Cada parte do néfron tem tipos diferentes de células com propriedades diferentes; isto é importante para entender como o rim regula a composição do sangue.
O néfron tem um aporte sanguíneo único se comparado aos outros órgãos:

•arteríola aferente - conecta a artéria renal com os glomérulos capilares
•glomérulos capilares - capilares em espiral que estão dentro da cápsula de Bowman
•arteríolas eferentes - conectam os glomérulos capilares com os capilares peritubulares
•capilares peritubulares - localizados após os glomérulos capilares e ao redor do túbulo proximal, alça de Henle, e túbulo distal
•veias interlobulares - drenam os capilares peritubulares para a veia renal

os rins regulam a composição sanguínea pelos três processos principais:

•filtração
•reabsorção
•secreção

fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/rins.htm